Letalidade do coronavírus no Brasil é maior entre negros e pardos
Dados do Ministério da Saúde afirmam que 1 a cada 3 mortos por Covid-19 pertence aos grupos, embora seja 1 a cada 4 hospitalizados
O levantamento analisou amostras de 1.183 pessoas de 115 setores censitários da cidade de São Paulo à procura de anticorpos contra a Covid-19. Os resultados mostraram prevalência de casos nos bairros mais pobres. Pessoas adultas negras foram contaminadas 2,5 vezes mais do que brancas.
Casas com cinco ou mais pessoas apresentaram o dobro de casos em relação àquelas onde moram uma ou duas pessoas. E o número de indivíduos que não completaram o ensino fundamental que possuíam anticorpos foi 4,5 vezes maior do que entre os que concluíram o ensino superior.
Dados do Ministério da Saúde afirmam que 1 a cada 3 mortos por Covid-19 pertence aos grupos, embora seja 1 a cada 4 hospitalizados
Fatores históricos e desigualdade econômica e social explicam porque população negra está sujeita a um maior risco de perder a vida
Contratos firmados pela Saúde na capital federal se tornaram alvo de uma megaoperação deflagrada na manhã desta quinta-feira
Os números se referem aos óbitos ocorridos por conta da doença nos últimos 15 dias
Os resultados mostram que o vírus se multiplicou em áreas onde o distanciamento social é complicado e entre pessoas que não podem praticar o isolamento por serem, muitas vezes, trabalhadoras de serviços essenciais.
Os resultados são equivalentes à primeira fase da pesquisa. Antes, foi feita uma rodada piloto para verificar a eficácia do projeto. A coleta e análise das amostras deve ser repetida mais cinco vezes. “A epidemia de SARS-CoV-2 no município de São Paulo pode ser entendida como sendo duas epidemias com dinâmicas de propagação distintas, refletindo a desigualdade social presente no município”, afirmam os pesquisadores.
Celso Granato, infectologista e diretor clínico do Grupo Fleury, conta que o grupo esperava uma diferença nos bairros mais pobres, mas não que os números fossem ser tão impactantes. “Não tínhamos ideia de que era algo deste tamanho. Vemos que a doença está migrando para a periferia, que tem menos condição de isolamento social, já que muitos trabalham na rua. Não é que não entendam a necessidade do distanciamento, mas não há como fazê-lo”, lamenta.
O infectologista ensina que os participantes da pesquisa preenchiam um questionário detalhado para se formar o perfil da pessoa que já teve Covid-19 em São Paulo. O objetivo é fornecer informações para que poder público trace medidas que consigam estancar a disseminação da doença.
Informações úteis sobre o novo coronavírus (Covid 19)Informações úteis sobre o novo coronavírus (Covid 19)Informações úteis sobre o novo coronavírus (Covid 19)Informações úteis sobre o novo coronavírus (Covid 19)Informações úteis sobre o novo coronavírus (Covid 19)Informações úteis sobre o novo coronavírus (Covid 19)Informações úteis sobre o novo coronavírus (Covid 19)Informações úteis sobre o novo coronavírus (Covid 19)Informações úteis sobre o novo coronavírus (Covid 19)Informações úteis sobre o novo coronavírus (Covid 19)Informações úteis sobre o novo coronavírus (Covid 19)Informações úteis sobre o novo coronavírus (Covid 19)0© 2024 Itamarati News - Todos os direitos reservados.
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