Apple quer lançar filmes nos cinemas antes de colocá-los em serviço de vídeos, diz jornal

Apple quer lançar filmes nos cinemas antes de colocá-los em serviço de vídeos, diz jornal

Segundo o 'Wall Street Journal', a empresa estaria mais interessada no prestígio e na construção da marca de uma estreia nos cinemas do que nos retornos financeiros. Serviço de streaming da Apple terá conteúdo exclusivo.

Divulgação/Apple

A Apple planeja tomar um caminho diferente da rival Netflix no mercado de streaming. De acordo com o jornal "Wall Street Journal" a empresa quer lançar os filmes que produzir para o serviço Apple TV+ nos cinemas antes de trazer para o streaming.

Apple lança plataforma de vídeos

Citando pessoas familiarizadas com o assunto, o jornal afirmou que, ao buscar lançamentos tradicionais para grandes projetos, a fabricante do iPhone espera facilitar a atração de diretores e produtores renomados para seus projetos.

A Apple estaria mais interessada no prestígio e na construção da marca que uma estreia nos cinemas poderia trazer do que nos retornos financeiros, de acordo com a publicação.

O filme de Sofia Coppola, "On the Rocks", estrelado por Bill Murray e produzido em parceria com a A24, do filme "Moonlight", estará entre os primeiros grandes lançamentos no cinema da Apple em meados de 2020. De acordo com a publicação, a empresa estaria pensando em uma estreia no Festival de Cinema de Cannes.

A Apple, uma participante tardia da guerra do streaming, planeja lançar o Apple TV + em 1º de novembro deste ano por US$ 5 por mês. Netflix e o futuro serviço de streaming Disney + estão entre os principais concorrentes.

A Netflix tem uma estratégia diferente para seus filmes. Alfonso Cuarón, por exemplo, ganhou o Oscar de melhor diretor por "Roma" este ano, apesar de um lançamento limitado nos cinemas.

A Apple está investindo US$ 2 bilhões em conteúdo original este ano, mas ainda é ofuscada pela Netflix, que é líder da indústria e tem um orçamento de US$ 10 bilhões em conteúdo e 151 milhões de assinantes pagos.

A Apple não respondeu a um pedido da Reuters para comentar.