Maia diz que ação do Facebook reforça importância da Lei das Fake News

Maia diz que ação do Facebook reforça importância da Lei das Fake News

O presidente da Câmara Rodrigo Maia defendeu que o projeto de lei das fake news avance na Câmara. Aprovado por um Senado dividido, ele começa a ser discutido na semana que vem e vai passar por modificações. Maia classifica o tema como urgente, apesar de defender que não haja pressa para se chegar a um texto de consenso. Na visão do deputado, mesmo sem ainda ter sido aprovado, o projeto já está dando frutos.

Ele cita a ação do Facebook ao remover contas de páginas de apoio ao presidente Jair Bolsonaro, acusadas de comportamento inadequado. “Essa é uma lei que não está nem aprovada e já deu resultados. O Facebook fez uma operação não só no Brasil, mas também em outros países. Você vê quando a gente discute de forma correta, independente se o texto é bom ou se pode ser aprimorado, as próprias plataformas começam a ver que têm responsabilidades sobre o que acontece no seu mundo.”

Rodrigo Maia foi questionado sobre a relação com o ministro da Economia Paulo Guedes, com quem ele não fala desde a tramitação do projeto de socorro aos estados, aprovado pelo Congresso no início de maio. Segundo o deputado, na ocasião, Guedes foi “agressivo” com o parlamento e depois, não respondeu a um gesto feito por ele. “Eu não tenho conversado com o ministro Paulo Guedes, inclusive, a pedidos há um tempo atrás eu fiz um gesto que o ministro não teve interesse. Então pra mim não faz a menor diferença conversar ou não com o Paulo Guedes.”

O presidente da Câmara cobrou que o governo envie rapidamente a proposta do Renda Brasil, proposta de renda mínima que o Planalto pretende lançar ainda neste ano. Para Maia, caso isso ainda não aconteça, haverá cobranças para que o auxílio seja prorrogado mais uma vez.

Rodrigo Maia também quer que a Câmara retome, já na semana que vem, a discussão sobre a reforma tributária. O Congresso aguarda que o governo envie uma proposta de reforma tribuária, prometida desde o ano passado pelo ministro Paulo Guedes.

*Com informações do repórter Levy Guimarães