No Dia Mundial da Paz, Dakar reúne 49 países antes do Rally
O Brasil vai com força na categoria UTVs com a dupla Reinaldo Varela/Maykel Justo e o navegador Gustavo Gugelmin (que neste ano compete em parceria com o piloto americano Austin Jones), além das duplas Marcelo Gastaldi/Lourival Roldan e Guilherme Spinelli/Youssef Haddad que disputarão a categoria Carros. “Um ponto importante para o bom grid do Dakar é que ele reúne as equipes e fábricas mais profissionais do rally mundial. E nesse nível o impacto econômico é menor”, opina Reinaldo Varela, único brasileiro contratado por uma equipe de fábrica que compete no Dakar, a canadense Can-Am. “Além disso, nesse momento, o mundo está lidando melhor com a pandemia e tem a perspectiva da chegada próxima da vacina. Psicologicamente, acho que isso ajudou bastante”, continua Varela.
Além do Brasil, outros nove países latino-americanos estão representados: Argentina, Bolívia, Chile, Colômbia, El Salvador, Equador, México, Peru e Uruguai. Mas há nacionalidades com grande tradição nos rallies que surpreendem pela pequena representatividade, casos da Suécia e Noruega. Potência destacada das indústrias automobilística e motociclística, o Japão também está muito ausente. O arquipélago conta com apenas um piloto na categoria Carros (Akira Miura) e o trio Teruhito Sugawara/Hirokazy Somemiya/Yuji Mochizuki em um caminhão.