Sobrinha de deputado é morta por ‘Maníaco de Marituba’ no Pará

Sobrinha de deputado é morta por ‘Maníaco de Marituba’ no Pará

A sobrinha do deputado federal Delegado Éder Mauro (PSD), Samara Mescouto, foi encontrada morta no último final de semana. Ela foi umas das vítimas do chamado “Maníaco de Marituba”, preso neste domingo (12) acusado de envolvimento no desaparecimento de mulheres na região metropolitana de Belém, capital do Pará.

“Exercer a missão de contribuir com a valorosa Polícia Civil do Pará na prisão do acusado é um alento, neste momento, porque impede que outras famílias passem pela mesma dor de perder um ente querido de forma cruel e desumana”, escreveu Éder Mauro nas redes sociais. De acordo com ele, Samara foi adotada aos três anos pela sua mãe, Maria Trindade Cardoso, com quem morou até os 16 anos de idade, quando foi morar com a mãe biológica.

Sete vítimas

O veículo local Diário Online afirmou que os “Maníacos de Marituba” já fizeram sete vítimas desde junho de 2019. Duas conseguiram fugir e cinco estavam desaparecidas. Uma delas era Samara, que foi assassinada. Outra segue internada no Hospital Metropolitano, uma foi encontradae duas seguem desaparecidas.

O governador do Pará, Helder Barbalho, afirmou que um adolescente foi preso suspeito de ser o autor dos crimes e um homem foi autuado em flagrante, acusado de ser o co-autor da morte de uma das mulheres e do roubo e estupro de outras duas. Segundo ele, a Polícia Civil continua apurando os casos.

As vítimas, que trabalhavam realizando procedimentos estéticos, eram contratadas para fazer os serviços na casa do cliente, e marcavam o ponto de encontro em Marituba. Após saírem para o serviço, desapareciam.

O acusado foi localizado na própria casa, na estrada da Pirelli, localizada em Marituba, Região Metropolitana Belém.

Solidariedade

Nas redes sociais, o ministro da Educação, Abraham Weintraub, demonstrou solidariedade ao deputado e sua família “pelo brutal assassinato” de Samara. “Que Deus conforte a todos neste momento”, escreveu. O filho do presidente Jair Bolsonaro, Eduardo Bolsonaro, também lamentou o crime.